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Fim de semana de associativismo em solo missioneiro

A 8a Convenção da Associação Gaúcha do Varejo aconteceu em Santo Ângelo, nos dias 21 e 22 de outubro, com o tema “O varejo do agora: adaptar para acelerar”, reunindo mais de 140 pessoas no auditório da URI. O presidente da AGV, Sérgio Galbinski, deu início ao encontro destacando a alegria de estarem todos juntos, de forma presencial, depois de dois anos distantes em razão da pandemia. “Falar da AGV é falar de amizade, de companheirismo, de união. Essa é a nossa essência, é muito do que somos e do que projetamos há 10 anos. Ver todos aqui sentados juntos, cada um de uma região do Estado, é tudo o que queremos. A nossa origem vem da troca de informações, desde quando falamos em produto até o quanto compartilhamos dos nossos negócios e das nossas experiências”, destacou.
A CDL Santo Ângelo, co-anfitriã do evento, participou de cada detalhe da organização, fazendo com que todos os presentes se sentissem em casa. O presidente da entidade, João Vicente Rigo, salientou a alegria em receber o evento em solo missioneiro, “uma terra abençoada, de história riquíssima e com muita cultura”. Rigo ressaltou que o tema da convenção vem ao encontro do momento que vivemos, de mudança pós crise, "para que o varejo retorne aos patamares anteriores o mais breve possível. Este é o principal motivo desta convenção: proporcionar a convergência de ideias sobre o rumo do nosso varejo no nosso Estado", finalizou.
Palestras
O ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, falou sobre a governança pública e qual o seu impacto no varejo. “Estamos aqui para refletir sobre como podemos contribuir para melhorar o varejo, a nação, o emprego e dar racionalidade nas decisões dos governantes. Não há como pensar no futuro do Rio Grande sem pensar no varejo e no empreendedor”, acrescentou.
O superintendente regional do Banrisul, Fouad Fabio El Beitune Said, falou sobre “Projetos e mercado financeiro”, destacando a função que um banco público tem para fornecer linhas de crédito para incentivar e facilitar o desenvolvimento do empreendedorismo. “A nossa conexão transforma e precisamos ser cada vez mais um banco onde as pessoas estejam na rua, buscando operações e oportunidades, essa é a razão da nossa existência”, completou.
O painel “A humanização no varejo pela gestão feminina” contou com a participação das empreendedoras Ju Guterres, Karine de Bem Cardoso, Camila Chaves e foi mediado pela conselheira da AGV, Viviane Obadowski. No bate-papo, cada uma destacou as boas práticas que vieram com a pandemia e o papel de mulheres nas lideranças dos negócios e também no associativismo. Karine, proprietária da loja Maria Canela, em Ijuí, contou que o planejamento faz parte do dia-a-dia do empreendedor e que a pandemia “bagunçou” tudo isso, mas ensinou bastante também. Foi quando ela começou a fazer lives diárias no Instagram, pois estava sem receber mercadoria e com estoque, o que foi crucial para passar pela fase que estávamos vivendo. "Isso oportunizou vender para qualquer cidade do Brasil e do mundo, graças ao mundo digital. Na loja física, colocamos uma esmalteria para que as clientes possam fazer as unhas durante a ida à loja, unindo venda e experiência", contou. Os próximos passos estão focados no projeto de expansão com franquias, fazendo com que cada uma das mulheres seja a persona da marca em suas cidades.
Ju, que é vice-presidente da CDL Canoas e proprietária da Brisabela, lembrou que oportunidade e oportunismo são lineares muito sensíveis quando se fala de negócios. Atualmente, comemora a expansão no tamanho da loja - que quadruplicou o tamanho - vendendo além de produtos, bem estar, leveza, empoderamento feminino e sexualidade. "Durante a pandemia, crescemos 30% e trabalhamos, além do digital, com investimento em dados que possibilitam escolhas assertivas, permitindo que comprássemos melhor, entendendo o cliente lá na ponta para poder fazer escolha mais assertiva. Tenho vendido muito forte em grupo de WhatsApp, Facebook e Instagram. Fomos aprendendo em como ser assertivo no digital, mas ter atendimento humanizado e mais próximo do cliente é o que faz a diferença", completou. Para o futuro, a empreendedora está desenhando o processo de expansão com novas lojas e conta com o apoio do Sebrae.
Camila, especialista em consultoria e treinamento, compartilhou a experiência obtida na pandemia, onde foi preciso se “reinventar e apoiar a liderança, pois percebemos que muitos líderes estavam solitários convivendo com o novo, com o medo, o que percebemos como uma grande oportunidade e crescemos 40%". Contou ainda que procurou um espaço para ministrar os treinamentos e então inaugurou - com o marido - uma unidade da cafeteria Duckbill, na praia do Cassino, em Rio Grande. “Fomos contra a maré e abrimos uma operação no meio da pandemia e de lá para cá fomos seis vezes primeiro lugar no Brasil em faturamento”. Pensar na expansão e desenvolver lideranças internamente na Duckbill e na consultoria é desenvolver o protagonismo de quem está na linha de frente, pois precisamos de pessoas boas do nosso lado. Ela finalizou a participação destacando o quanto ter uma rede de apoio é fundamental para que as mulheres possam ser protagonistas nos seus negócios. "É sobre quem dobra o teu paraquedas!", completou.
Quando a gente olha o sucesso de uma empresa, a gente olha quem faz a gestão dela. “Uma inspira e impulsiona a outra para que tome iniciativa. Vocês investem em capacitação nos seus colaboradores e também agrega para eles e para a empresa de vocês”, acrescentou Viviane, que conduziu o painel destacando a importância do feminino no associativismo e no empreendedorismo.
A supervisora comercial da CDL POA, Jose Carina, apresentou os cenários de crédito pré e pós pandemia, além do papel socioeconômico do crédito. "Precisamos pensar sobre o que é mais importante na hora de escolher o local de tomada de crédito e quais os produtos e serviços da rede Boa Vista podem facilitar e gerar mais oportunidades de negócios", destacou.
Para falar sobre o olhar econômico para o varejo, o evento contou com a participação do economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, que apresentou as surpresas que o setor teve com os principais indicadores da economia. “No início do ano, se projetava que a economia brasileira cresceria 0,3%. Hoje, devemos fechar o ano em mais de 2,7%", contou. O que se explica, segundo ele, por três razões principais para que o desempenho tenha sido positivo: 1) retorno de atividades presenciais e demanda reprimida por alguns segmentos; 2) o impacto da alta das commodities sobre a atividade econômica; 3) políticas de expansão da liquidez por parte do governo federal.
Compartilhar boas práticas na gestão de uma entidade foi o objetivo da apresentação do case da CDL Passo Fundo, feita por Fernando De Carli, presidente da entidade há 8 meses, que desde então focou em entender e conhecer a realidade dos seus associados para pensar nas melhores soluções para cada negócio. "Fortalecer a classe empresarial e promover o desenvolvimento local, sendo uma entidade relevante e representativa para influenciar nas decisões regionais", explicou. O presidente ressaltou ainda a importância de um trabalho de gestão continuado, onde todo corpo diretivo se apropria das ações e do planejamento, para que as próximas lideranças avancem com o crescimento da entidade e deem seguimento ao que foi construído nas gestões anteriores.
O fundador da AGV, Vilson Noer, mediou o painel "O varejo na prática: consumo nas gerações e canais de venda, que contou com a participação do presidente das Lojas Lebes, Otelmo Drebes, e o diretor da AGV, Juarez Meneghetti. Drebes contou um pouco sobre a trajetória da empresa, que completou 66 anos, conta com três mil funcionários, 1 milhão de clientes e 352 filiais na Região Sul. "Trabalhamos juntos em três gerações, com meu pai e meus dois filhos, e costumo dizer que é uma empresa familiar profissionalizada. Além disso, trabalhamos cada vez mais na omnicanalidade, para oferecer a venda nos diferentes canais com o mesmo objetivo, de vestir a pessoa e também tudo o que precisa para a casa dos nossos clientes", explicou.
Juarez disse que sente-se privilegiado por participar pela primeira vez na convenção e poder compartilhar um pouco da sua experiência. "Em 2019, eu procurei o Vilson por questões políticas tributárias, que para o meu segmento era vital. E foi então que comecei a participar da AGV e pude perceber a importância de termos esse relacionamento com as entidades para contribuir e participar ativamente. Quando questionado sobre o consumo dos jovens e a mudança no comportamento, Meneghetti destacou que a conscientização e a segmentação é uma realidade entre os mais jovens no momento decisório, além do papel importante das redes sociais. Mesmo assim, segundo ele, a loja física segue com o propósito de trazer experiência para o consumidor. "A loja é o elo de ligação entre o consumidor e o produto e traz uma segurança para a decisão de compra. Cada nova loja traz um encantamento diferente e reforça o papel da loja física no varejo", completou. Rotatividade de profissionais, novos canais e hábitos de compra e venda, gestão, métricas e indicadores também foram assuntos deste bate-papo com esses especialistas em varejo.
O treinador e palestrante motivacional, Ricardo Lemos, encerrou as palestras da convenção da AGV falando sobre "Atendimento inteligente para o novo comportamento do consumidor". Ele apresentou uma pesquisa sobre comportamento, relacionando as vendas ao momento do mercado e como podemos transformar justificativas em ações e obter melhores resultados.
A 8a Convenção da AGV contou com o patrocínio do Banrisul, apoio do Sebrae e da CDL POA, além da parceria de diversas empresas locais.


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