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Artigo: A criatividade como protagonista


*Vilson Noer

Podemos dizer que o primeiro semestre de 2016 foi de muitas turbulências. Inflação, queda na renda do trabalhador, aumento do desemprego, insegurança, cenário de incertezas políticas e econômicas, fizeram parte da vida dos brasileiros. Todos nós fomos afetados. E esse panorama acabou trazendo um estado anímico em quem gera emprego e movimenta a economia (indústria e comércio).


A notícia boa é que alguns setores já apresentam uma melhora significativa e a expectativa é que isso altere os rumos do desempenho do ano. O varejo gaúcho mostra um otimismo moderado com a perspectiva até o fim de 2016. Embora o resultado seja negativo para o primeiro semestre, a recuperação gradual dos indicadores econômicos de julho a dezembro deverá amenizar o volume de negócios do ano. A projeção é que o resultado de janeiro a junho deste ano comparado ao mesmo período do ano passado seja 4,2% (nominal) e que chegue ao final do ano com 5 %.


Uma das grandes alavancas do varejo foi a chegada antecipada do frio, que alegrou os comerciantes. As temperaturas baixas foram responsáveis pela mudança de cenário nas vendas das lojas. Agasalhos, cobertores, aquecedores e calçados estão sendo os artigos mais procurados, e por isso, a perspectiva é que muitas lojas venderão bem mais do que em 2015, ano em que praticamente não houve inverno.


Não podemos negar a vulnerabilidade que a crise gera no mercado, que esse momento vem mudando os hábitos de consumo, que a desconfiança em relação ao futuro prejudica as vendas, que muitas famílias tiveram o poder de compra reduzido, e por isso, é muito importante que os varejistas adaptem-se a realidade que se apresenta. É fundamental que o setor recomece, se reinvente e inove para que volte a satisfazer as necessidades dos clientes. As empresas que conseguem perceber estas mudanças com mais agilidade também estarão prontas, de forma mais segura, para os próximos anos.


A mudança está aí, e é por isso que o protagonismo tem que ser da criatividade e não da crise. O caminho é longo, mas passo a passo, degrau por degrau, o comércio dá sinais de recuperação. É hora de encarar as dificuldades, e encontrar nelas novas oportunidades.

*Presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo

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