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5 Fatos sobre os hábitos de consumo do público sênior


Os consumidores com mais de 60 anos enxergam os mesmos pontos de atrito que todos os outros perfis – e, inclusive, são digitais. Entenda

Mesmo quando se fala tanto sobre Millennials, o varejo passou a prestar um pouco mais de atenção em um público bastante relevante: o sênior. Mesmo assim, ainda é preciso conhecê-lo melhor. E uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostra alguns fatos curiosos sobre os hábitos de consumo dos clientes com mais de 60 anos – uma parcela da população que chegará a 88,9 milhões de brasileiros (39,2%) nos próximos 20 anos, segundo estimativas do IBGE.

O estudo contou com 434 entrevistados numa pesquisa quantitativa, realizada em parceria com a AGP Pesquisas Estatísticas, revelando que 86,4% dos 60+ afirmaram que eles mesmos são o elemento responsável pelo controle das finanças e decisões de compra em sua residência. Outros 8,8% afirmaram que o cônjuge toma as principais decisões de consumo, fazendo com que menos de 5% da amostra total dependa de terceiros.

Na média da população entrevistada, o item mais importante no orçamento mensal são os gastos com mantimentos (R$ 892), seguidos por Moradia (R$ 805) e Saúde (R$ 758). Isso significa um dispêndio médio de R$ 2488 mensais somente para os itens considerados básicos.O consumo desses consumidores se dá em uma ampla variedade de canais: 55% dos entrevistados costumam ir semanalmente a redes de hipermercados ou supermercados, 52% ao mercado local e 62% às lojas de hortifrúti.

Apenas 21% costumam ir toda semana à feira livre (sendo que 32% afirmam nunca frequentar esse canal) e apenas 5% vão a armazéns toda semana (56% nunca utilizam esse canal de compras).

Confira seis fatos relevantes sobre esse público:

1- A mesma percepção: Os fatores que mais prejudicam a experiência nas lojas físicas para a população acima de 60 anos são os mesmos que valem para o consumidor em geral: filas, atendimento ruim e lojas cheias. Itens tradicionalmente relacionados a este público, como escadas e falta de espaço para descanso, aparecem com muito menos relevância na lista de fatores.

Em supermercados, por exemplo, as grandes filas nos caixas são citadas por 84,2% no caso dos super/hiper e 69,2% nos mercados locais. Nos shopping centers, esse item foi o segundo maior motivo de críticas, com 52,6% de citações.

Além disso, a falta de atendimento também foi citada de forma recorrente como um fator prejudicial à experiência de compra, com 52,6% de menções em supermercados e hipermercados, 23,1% nos mercados locais e 21,1% nos shopping centers.

2- Digitais sim: Segundo o estudo, 70% dos consumidores 60+ já fizeram compras online e 23,9% já compraram via smartphone. Trata-se de um público já inserido no universo digital. A imagem da população acima de 60 anos “analfabeto digital” é praticamente um mito, perto da atual realidade.

3- Mito: Em um primeiro momento, o consumidor 60+ não percebe que a loja não tem produtos específicos para ele. Somente quando estimulado é que ele faz avaliações relativamente baixas a respeito do assunto.

4- Preocupação: Segurança e confiabilidade dos sites ainda são entraves às compras online, assim como acontece com a população em geral.

5- Experiência na loja: Os consumidores 60+ continuam desejando o “touch and feel” do varejo físico.

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