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Por que a cibersegurança nos negócios vai além da tecnologia?


Com o crescimento dos negócios online, a cibersegurança ganha espaço nas rodas de investimentos dos negócios (Foto: Pixabay)

Em junho deste ano, o mundo se viu diante de um dos maiores ataques cibernéticos da história. Hackers conseguiram “sequestrar” dados de grandes empresas para conseguir vantagens financeiras. Naquele momento, a cibersegurança nunca foi tão debatida como agora.

No varejo, esse tema é ainda mais pertinente. De acordo com estudo da companhia, o setor é considerado um dos menos confiáveis na visão dos consumidores. A companhia entrevistou 7.000 pessoas em 24 países e apenas 14% afirmaram confiar no setor. Considerando os supermercados, esse porcentual sobe um pouco, para 17% – mas está bem longe dos 41% do setor bancário, o mais confiável, de acordo com o estudo.

Com a digitalização dos negócios no varejo, a falta de confiança pode ser um impeditivo para o crescimento do varejo online. “O passado mostra que se o negócio não cuidar do assunto, ele estará sujeito a fraudes. Além disso, a marca fica sujeita a perder vendas, por conta da quebra de credibilidade que uma fraude pode gerar”, afirma Leandro Augusto Antonio, consultor na KPMG. “Os consumidores vão deixar de confiar se souberem que o negócio foi fraudado. Eles deixam de fazer a compra”, diz.

Apesar disso, segundo o especialista, há uma preocupação cada vez maior com o tema. “Temos visto melhorias, principalmente no tratamento com o cliente, como métodos de validação de senha de usuários”, afirma.

Além da tecnologia

A preocupação tem razão de existir. As marcas já perceberam que qualquer quebra na confiança do consumidor gera prejuízos, ou por conta de tentativas diretas de fraude; ou porque o produto não foi pago, mas foi recebido; ou por problemas ligados à invasão.

Investir em tecnologia é primordial quando se fala em segurança cibernética, mas não é tudo. “O primeiro passo é alinhar uma boa estratégia, olhando para o negócio e definindo, para cada parte desse negócio, quais são as possíveis ameaças que ele deve tratar”, afirma. Além disso, diz, quando o assunto é segurança de dados também é preciso atentar para a relação das pessoas das empresas – elas precisam entrar no escopo dos processos de segurança da informação.

“A segurança ainda não é uma componente tão relevante no início de operação. O retorno do investimento demora um pouco para acontecer, mas hoje percebemos que muitas empresas já nascem estruturadas para implementar segurança. Não algo tão simples, mas já ganha espaço”, afirma Augusto Antonio.

Confira infográfico que mostra o cenário da cibersegurança nos negócios.

Fonte: NoVarejo

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