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Beacons – dispositivos que vão revolucionar o varejo brasileiro


Os beacons estão ganhando força no país e prometem revolucionar o varejo.

Os beacons são dispositivos razoavelmente pequenos, que emitem sinais via Bluetooth, tendo se transformado, nos últimos anos, numa ferramenta muito utilizada no relacionamento das marcas com os clientes. Eles podem ser acoplados a paredes de uma loja, por exemplo, e enviar anúncios aos clientes no momento em que eles se aproximam de sua vitrine ou conforme vão passando pelas araras ou balcões. A loja pode também enviar informações sobre os produtos, tecidos, curiosidades dos mesmos e descontos-relâmpago. As possibilidades são infinitas.

Os beacons já estão presentes no mercado internacional há alguns anos. Aqui no Brasil, eu esperava que a sua adoção fosse crescer amplamente nos últimos dois ou três anos, mas isso não aconteceu. Um dos motivos pode ser a crise financeira que atinge o país (apesar de o seu custo ser relativamente baixo, mas a verba de marketing é sempre uma das que mais sofrem). Além disso, é necessário instalar um aplicativo no smartphone e autorizar as empresas a enviar ofertas ao seu aparelho. Mas um motivo ainda mais relevante é a pouca utilização do Bluetooth aqui no Brasil – raríssimas pessoas têm o hábito de mantê-lo ligado, seja por motivos de segurança ou para evitar um maior consumo de bateria.

No entanto, parece que a adoção dos beacons pelo mercado brasileiro está começando a ganhar corpo. De acordo com uma matéria que saiu no Estadão no mês de julho, algumas empresas como a Schutz, loja de sapatos e acessórios queridinha da classe média alta brasileira, já estão testando os beacons. No caso da Schutz, a marca está testando-os em São Paulo e a interação efetiva com os clientes começará com o lançamento da coleção de verão da marca.

E já que estamos em época de Olimpíada… No Rio de Janeiro, relógios de rua e aspersores de água terão a tecnologia acoplada a eles e enviarão anúncios aos smartphones de quem estiver próximo aos 200 pontos em que os beacons estiverem instalados. Só não foram divulgados os nomes dos anunciantes, pois as peças publicitárias ainda necessitavam da aprovação do Comitê Olímpico.

O mais bacana dos beacons são as métricas que eles podem gerar: a marca saberá toda vez que uma determinada cliente entra numa de suas lojas, em qual loja ela mais gosta de comprar, que tipo de produtos compra, quais os materiais dos produtos adquiridos, enfim, há inúmeras medições a serem feitas, o que gera informações para direcionar a cliente a coisas de que ela gosta numa loja, mesmo que não esteja em busca delas, o que pode resultar em mais vendas. Já pensou que bacana se uma loja te informar toda vez que você passar na frente de uma peça de couro, se este for o seu material favorito, no seu tamanho? Não há nada mais chato do que você querer uma peça e ela só estar disponível nas numerações imediatamente maior e menor que a sua. Um vendedor também pode ser avisado quando um cliente seu entra na loja e saudá-lo pelo nome.

Assim, as informações enviadas ao smartphone de cada pessoa são exclusivas, baseadas em seus próprios hábitos e preferências. Ou seja: uma experiência totalmente customizada!

E aí? Gostou de saber mais sobre os beacons? Apesar de podermos desabilitar o nosso Bluetooth a qualquer momento, eu duvido que não ficaremos ligados em todas as ofertas que os beacons podem nos oferecer. E espero que as marcas tenham muito bom senso em sua utilização.

Fonte: Start-se

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