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AGV projeta retomada dos investimentos no varejo do RS

Pesquisa da entidade revela que 55% dos lojistas pretendem ampliar o número de pontos de venda em 2018.

A maioria dos lojistas do Rio Grande do Sul vai voltar a investir em 2018, com especial atenção na expansão de novos pontos de vendas. A projeção é da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) depois de consultar 135 entidades afiliadas que representam 27 mil empresas do setor no estado. Conforme o presidente da entidade, Vilson Noer, o ano será marcado pela realização da Copa do Mundo de futebol, que tradicionalmente movimenta o comércio, e as eleições de outubro. A entidade projeta para o mês de dezembro deste ano um aumento de +5,2%, comparado com - 9% em dezembro de 2016, - 7,0% em 2015, e - 2,3% em 2014, e um movimento de R$ 6,4 bilhões para a compra dos presentes de Natal e pós Natal.

“Será um período onde a análise de cenários passará do mais otimista até o mais pessimista. Mesmo com essa indefinição, ainda assim apostamos num ano de bons desempenhos, um aumento de 3% no PIB brasileiro, o que criará novas perspectivas para a economia, mais emprego e mais renda traz ao varejo em especial grande alento o que nos faz projetar em termos nominais um crescimento de 7,5% de vendas”, diz.

Conforme dados da AGV, 55% dos empresários do comércio gaúcho projetam investir no próximo ano, enquanto 28% ainda não tem definição e 17% descartam essa possibilidade. Entre os destinos desses recursos aparecem novos pontos ou lojas (36%), reformas/melhorias (24%), tecnologia (18%), treinamento(12%) , entre outros. O levantamento identificou que 59% dos entrevistados espera um período melhor para 2018.

Para Noer, os primeiros quatro meses de 2017 começaram de forma tímida mas a liberação do FGTS mudou o ânimo dos consumidores nos meses seguintes. Entretanto, a inadimplência se manteve com viés de alta em função da ampliação das vendas a prazo e o maior endividamento familiar no período. Os indicadores cresceram nos últimos 5 anos, passando de 10% em 2012 para 13,2% na média de 2017, sendo projetado um percentual de 12,8% para o próximo ano. O presidente da AGV comenta que as empresas também têm se munido cada vez mais com ferramentas inteligentes nas concessões de crédito, conseguindo uma gestão de crédito melhor. Caso se mantenha a queda da taxa Selic, há uma tendência de baixar os níveis nos próximos anos.

“A aprovação da Reforma Trabalhista , a redução de juros, a queda da inflação e volta de vagas de trabalho criaram um novo ânimo nos consumidores. O comércio do interior foi impulsionado pela abertura de Shopping Centers em Santa Maria e Canoas, o que gerou muitos empregos. No período entre outubro e dezembro houve reação do varejo gaúcho criando novas vagas, o que equivale a 5.220 empregos novos”, comenta Noer.

O dirigente lembra que, com a geração de novos empregos previstas para o próximo ano, associado ao aumento de renda, queda da inflação e novos investimentos há uma perspectiva positiva para 2018 e uma projeção de aumento de 30% na contratação de temporários no período.

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