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Como as startups vão alterar todo comércio


Em 2017, o varejo buscou investir mais, uma vez que a situação começou a se estabilizar. Foto: Creative Commons

Não é motivo para estouramos champanhe ou fazermos uma grande festa, mas algo é inegável: a confiança dos consumidores aumentou. Em 2017, o varejo buscou investir mais, uma vez que a situação começou a se estabilizar. Outro fato importante é que a inovação está cada vez mais “na porta de nossas lojas”. Dados do IBGE mostram que nesse segundo trimestre o PIB subiu 0,2% sobre um ano antes.

A tecnologia está suportando as mudanças e é um indicador desse movimento de transformação e retomada. Ferramentas que usam o Big Data, a inteligência artificial e outras soluções que ajudam os empreendedores a serem mais assertivos vieram para ficar. 2017 terminou e as startups focadas no varejo tiveram grande destaque. Segundo mapeamento da Liga Ventures hoje no Brasil são 216 startups no segmento varejista.

Essas empresas oferecem soluções diversas para os profissionais do setor e seus empreendimentos. Elas entendem as dores que aparecem no processo de gerenciamento de uma loja e cada vez mais ganham a confiança de grandes players. São prestadoras de serviço e parceiras de marcas consolidadas e que apostam nessas equipes para trazer mais inovação. Esse ano nos mostrou que, independentemente do tamanho, empresas podem se unir para melhorar suas performances.

Para o ano que vem algo que eu aposto, e me familiarizo muito, é a união de plataformas online e offline, chamada de O2O. Como CEO de uma ferramenta que ajuda lojistas a encontrarem um espaço no meio online e consumidores a fazerem suas compras de supermercado com a praticidade do e-commerce, vejo que as afirmações do fim do varejo físico são deveras alarmistas. Há décadas acompanhamos o anúncio do fim de modelos de negócios, como dispositivos, postos de trabalho e práticas. Minha opinião é que a convergência das realidades dentro e fora “das telas” beneficiará mais pessoas, gerará mais empregos, mais diversidade e opções aos consumidores.

No âmbito do empreendedor, por exemplo, essas tecnologias permitem desde analisar melhor o comportamento e gerar informações para tomada de decisão, bem como aumentar as vendas, com acesso a diferentes canais e momentos de compra. Para o consumidor final, as vantagens que elas trazem é manter o poder de escolha dentro da jornada de compra, bem como acesso rápido às informações e promoções e, consequentemente, ter mais economia.

Obviamente, quesitos como um bom atendimento e constante aprimoramento sempre serão tendência em todos os anos. O varejo trouxe a leitura de código de barras, colocou os refrigeradores inteligentes e self checkout, entre outras inovações. É uma atividade milenar que vai sobreviver e continuar em constante mudança.

Este ano a força das soluções de inteligência artificial, o crescimento do O2O e como ainda temos muito espaço para expandir. Vamos juntos nessa e feliz 2018!

Marco Zolet é CEO e fundador da Supermercado Now

Fonte: DCI

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