Dia das Mães promete movimento acima do esperado para o mês de maio

Mães satisfeitas e que dizem que já tem tudo e não precisam de presentes. A afirmativa é da maioria dos filhos (55%) que respondeu a pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo. Há também aquelas “difíceis”, que não sinalizam nenhuma opção de presente (20%) e as carentes (12,5%) que só querem um abraço. Na hora da escolha do presente, 37,5% dos entrevistados disseram que nunca sabem o que dar às mamães, pois elas parecem ter tudo. E tem ainda aqueles que não regulam tanto o preço do presente (27,5%) e escolhe o que acha que mais combina com ela. Empatados, com 15% cada, têm os que dizem conhecer tanto a mãe que sempre sabe o que comprar e os que já saem de casa sabendo o quanto vão investir no presente.

Entre as escolhas, no topo do ranking, com 87,5%, os filhos apontaram que preferem presentear com itens de uso pessoal, seguidos pelos que devem optar por algo que ela não compraria, mas que com certeza irá gostar (17,5%).

O Dia das Mães, para o varejo, está entre as três principais datas de alta nas vendas, atrás do Natal e à frente do Dia das Crianças. De acordo com o presidente da AGV, Ricardo Diedrich, tem crescido as opções de compras alternativas, como Day SPA, viagens e experiências. “Esta data, além do significado mais que especial, contribui ainda para que todos reflitam a importância da família e do quanto é prazeroso agradar a quem se ama. O simbolismo do presente é uma representação de carinho e gratidão”, comentou. O movimento, que desde o início do mês já está maior nas lojas de rua e nos shopping da Capital e do interior, deve ficar ainda mais acentuado na véspera. A temperatura amena e as chuvas incentivam os consumidores a irem às compras neste final de semana. “Sempre tem aqueles que decidem na véspera, é quase uma tradição do brasileiro”, brinca Diedrich. O crescimento deve ficar entre 5% e 7%, considerado alto em comparação aos outros meses do ano, só perdendo para o Natal.